Ensaios pré-clinicos foram realizados em camundongos, hamsters e macacos Cebus experimentalmente infectados com Schistosoma mansoni e tratados com trichlorphone (0-0-dimetil 1-hidroxi-2, 2, 2-tricloroetilfosfonato). Em camundongos, apesar de ter sido discreto o deslocamento dos vermes para o fígado, em todos os animais houve alterações do oograma, quando foram administrados 200 e 100 mg/kg/dia × 7, per os. Em hamsters, a atividade sôbre os esquistossomos, só pôde ser detectada com doses tóxicas. Em macacos, o trichlorphone mostrou ação insignificante, mesmo após administração oral de 30 mg /kg/ dia durante 10 dias consecutivos. Em 5 voluntários, uma acentudada baixa da colinesterase plasmática, foi observada 24 horas após uma única dose oral de 7,5 mg/kg. Todavia, o nível da colinesterase voltou aos valores iniciais no período de 11 a 27 dias. O trichlorphone foi administrado a 12 pacientes com esquistossomose mansoni (7.5 mg/kg/dia, quinzenalmente, × 5). Um mês após o fim do tratamento, a interrupção da postura dos vermes foi observada em 6 pacientes. O controle parasitológico tardio revelou a ineficácia do tratamento em todos os pacientes.
Oogram studies have been carried out on mice, hamsters, and Cebus morikeys experimentally infected with Schistosoma mansoni and treated with trichlorphone (0,0-dimethyl 1-hydroxy-2, 2, 2-trichloroethylphosphonate). In mice, despite a slight hepatic shift of schistosomes, all animais presented oogram changes when dosed, per os, at the schedules of 200, and 100 mg/kg/day × 7. In hamsters, antischistosomal activity could be detected only at toxic leveis. In monkeys, trichlorphone showed insignificant action even after oral administration of 30 mg/kg/day for 10 consecutive days. In 5 volunteers, a sharp drop in cholinesterase plasma level was observed 24 hours after a single oral dose of 7.5 mg/kg. However, cholinesterase levels returned to the initial values within a period of 11 to 27 days. Trichlorphone was then administered to 12 schistosome patients (7.5 mg/kg/day, every fort- night, × 5). One month after therapy, interruption of egg laying was observed in 6 patients. Late parasitological control showed that all treated patients continued to pass viable S. mansoni eggs with their stools.